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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

MÃE NÃO É ROBÔ! Mãe é puro amor

Ser sentimental é um defeito? Acredito eu que não! Isso me torna mais humana e me aproxima do sofrimento dos outros.
Ter me tornado mãe me fez viver e ver a vida numa outra perspectiva, minhas preocupações mudaram e se tornaram mais sérias, menos desinteressantes.
Malu agora está num momento completamente diferente de todos o que já vivi em seus quase quatro anos. Agora Malu é pura manha!
Ninguém imagina o quanto é sofrido para mim e para meu marido quando vamos em algum lugar e ela inicia a sequencia de caretas, bicos, bateção de pé e "chororôs" artisticamente produzidos sem nenhuma lágrima. Ninguém imagina como nos sentimos quando as pessoas a cumprimentam e ela como um bichinho do mato não responde, age como se o gato tivesse comido sua língua.
Também não imaginam como é a minha rotina, meu dia a dia, os ensinamentos a paciência e a falta dela em muitos momentos, momentos esses que se repetem muitas vezes diariamente.
Sou aquele tipo de mãe que busca ensinamentos, informações, sou didática, pedagógica, filosófica, kkk! Mas erro e erro sempre, erro porque ela é minha primeira filha. E errarei com toda certeza se tiver um segundo! Erro por que quem não erra?
Sou um ser mal humorado, busco paz pela manhã. E no lugar de ouvir um bom dia mamãe ao acordar, escuto um "eu quero" com uma melodia a base de miados, quem consegue sorrir e levar na brincadeira?
Ontem me peguei gritando, nervosa e batendo porta. Depois que percebo meus atos, me encho dos sentimentos mais entristecedores possíveis, como a culpa, a melancolia, a decepção em ter errado novamente. Lágrimas e cabelos vão para o ralo!
Quem tá de fora, quem não sabe o outro lado, do carinho diário, das refeições saudáveis, das preocupações com atividades, dos banhos movidos com canções infantis temáticas, pensa que minha atitude negativa é a que me move, me jugam, pois o outro sempre é melhor pai ou melhor mãe que você, sempre!
A partir do momento que você pari a tua cria tem que se acostumar com as opiniões, com os "achismos" de quem se acha melhor que você. E vou dizer meu povo que não é fácil lidar com essa pressão. E vou dizer que cansa pra "baralho" isso!
Por mais que se crie o mantra "não se importe, só você sabe o quanto é boa" tem hora que teu espírito absorve a chatice alheia e o coração fica pesado e o estômago revirado.
Portanto amiguinhas e amiguinhos o negócio é seguir, melhorar nos teus erros e se uma hora se importar com a opinião dos profissionais maternos de plantão, lembrem-se que teus filhos surgem na melhor hora para mandar essa tristeza embora, porque assim como a felicidade, a tristeza também se vai num piscar de olhos.
Nós nos achamos péssimas, eles nos acham as melhores mães do mundo. Se apeguem nisso! <3 p="">






Por Carol Araújo.